Cambridge, EUA – 22 de abril de 2025 – A Universidade de Harvard anunciou uma ampliação significativa em seu programa de bolsas de estudo para estudantes de baixa renda nos Estados Unidos. A iniciativa faz parte do compromisso contínuo da instituição de tornar o ensino superior mais acessível e inclusivo, reforçando a ideia de que o talento acadêmico não deve ser limitado por barreiras financeiras.
A partir do próximo ano letivo, famílias com renda anual inferior a US$ 100 mil não precisarão pagar nenhuma mensalidade ou custos relacionados à universidade. Anteriormente, esse benefício era concedido a famílias com renda de até US$ 85 mil por ano. A medida amplia o alcance do programa e poderá beneficiar milhares de jovens com alto desempenho escolar em todo o país.
“Nosso objetivo é garantir que qualquer estudante, independentemente de sua origem econômica, tenha a oportunidade de estudar em Harvard se for aceito”, afirmou Alan Garber, presidente interino da universidade. “O acesso equitativo à educação é uma das nossas maiores prioridades.”
O programa de auxílio financeiro da universidade é amplamente reconhecido por seu modelo baseado na necessidade real do estudante, não em mérito acadêmico isolado. Isso significa que as bolsas são ajustadas conforme a situação financeira da família, incluindo despesas com moradia, alimentação, livros e transporte.
Segundo dados da própria universidade, mais de 55% dos alunos de graduação recebem algum tipo de auxílio financeiro. E para aqueles com famílias de renda inferior a US$ 75 mil, os custos são totalmente cobertos — incluindo moradia e alimentação.
A medida também reflete uma tendência crescente entre universidades de elite norte-americanas, que vêm sendo pressionadas a promover mais diversidade socioeconômica em seus campi. Com essa expansão, Harvard espera atrair ainda mais talentos de comunidades historicamente sub-representadas no ensino superior.
A ampliação do programa é financiada por doações privadas e pela sólida dotação financeira da instituição, que ultrapassa os US$ 50 bilhões — a maior entre todas as universidades do mundo.


