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Pneumologistas Alertam: Fumaça de Incenso Pode Ser Tão Tóxica Quanto, ou Até Mais, Que a do Cigarro

Especialistas em saúde respiratória estão chamando atenção para um risco pouco conhecido, mas cada vez mais comum em ambientes fechados: a fumaça do incenso. Segundo pneumologistas, o hábito de queimar incenso — muitas vezes associado à busca por relaxamento, espiritualidade ou purificação do ambiente — pode expor as pessoas a níveis preocupantes de poluentes, com toxicidade comparável, ou até superior, à do cigarro convencional.

De acordo com estudos recentes, a queima de incensos libera uma mistura de partículas ultrafinas, compostos orgânicos voláteis e substâncias potencialmente cancerígenas, como o benzeno e o formaldeído. A inalação desses poluentes pode causar inflamações nas vias aéreas, agravar doenças respiratórias como asma e bronquite, além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

“Quando analisamos a composição da fumaça, encontramos elementos que são prejudiciais à saúde em concentrações alarmantes. Em ambientes mal ventilados, os danos podem ser equivalentes, ou até piores, do que a exposição ao cigarro”, alerta o Dr. Gustavo Prado, pneumologista da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

O alerta é ainda mais importante para crianças, idosos e pessoas com histórico de doenças respiratórias, que são mais vulneráveis aos efeitos dessas toxinas. O uso frequente e prolongado do incenso em espaços fechados sem a devida circulação de ar pode potencializar os riscos.

Os especialistas recomendam que, caso se opte pelo uso de incensos, eles sejam queimados em locais amplamente ventilados, e que as pessoas considerem alternativas menos agressivas, como aromatizadores naturais ou difusores de óleos essenciais.

“A consciência sobre o impacto da qualidade do ar interno na nossa saúde precisa ser ampliada. Pequenas mudanças de hábito podem fazer uma grande diferença na prevenção de doenças”, reforça o Dr. Gustavo Prado.

A preocupação com a poluição doméstica vem crescendo nos últimos anos, especialmente em contextos urbanos, onde as pessoas passam cerca de 90% do tempo em ambientes fechados. Este novo alerta reforça a necessidade de atenção não apenas ao que inalamos nas ruas, mas também dentro de casa.

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