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Vape É Oficialmente Associado a Doença Pulmonar Rara e Irreversível, Alertam Especialistas

Um novo alerta das autoridades de saúde reacende a preocupação com o uso do cigarro eletrônico. Estudos recentes confirmaram que o uso do vape está oficialmente associado a uma doença pulmonar rara e irreversível, conhecida como bronquiolite obliterante — também chamada popularmente de “pulmão em pipoca”.

A condição, caracterizada por uma inflamação grave e permanente nos bronquíolos (as menores vias respiratórias dos pulmões), leva à obstrução progressiva da passagem de ar e não tem cura. Os danos podem se intensificar mesmo após a interrupção do uso do cigarro eletrônico.

A relação entre o vape e a bronquiolite obliterante já vinha sendo investigada nos últimos anos, mas agora ganhou respaldo em publicações científicas robustas e revisadas por pares. De acordo com os especialistas, a exposição a substâncias tóxicas presentes nos líquidos usados para vaporização — como o diacetil, aromatizantes químicos e metais pesados — é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença.

“O que nos preocupa é que muitos jovens estão usando o vape com a falsa impressão de que é inofensivo, quando na verdade ele pode causar danos permanentes ao sistema respiratório”, alerta a pneumologista Dra. Helena Vargas.

Autoridades de saúde pública em diversos países já iniciaram campanhas de conscientização sobre os riscos do uso contínuo do vape. No Brasil, a Anvisa mantém a proibição da comercialização de dispositivos eletrônicos para fumar, mas o acesso irregular e a popularidade entre adolescentes e jovens adultos ainda são desafios importantes.

Médicos recomendam que usuários que apresentem sintomas como tosse persistente, falta de ar, dor torácica ou chiado no peito procurem avaliação médica imediata. Em casos avançados, a bronquiolite obliterante pode levar à necessidade de transplante pulmonar.

A confirmação científica da ligação entre o vape e uma doença pulmonar irreversível reforça a urgência de políticas públicas mais efetivas e da ampliação do debate sobre os impactos do cigarro eletrônico na saúde coletiva.

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