Um dos primeiros sinais que chamam atenção no envelhecimento do rosto é o bigode chinês, também conhecido como sulco nasogeniano o vinco que vai do nariz até os cantos da boca. Apesar de ser facilmente perceptível, ele representa apenas a ponta do iceberg de um processo mais profundo e complexo: a perda estrutural da face com o passar do tempo.
“O bigode chinês surge quando há um desequilíbrio entre sustentação, volume e elasticidade. Isso geralmente começa com a perda óssea e de gordura em regiões estratégicas do rosto, o que faz a pele descer e formar essas dobras”, explica o médico dermatologista Dr. Felipe Barreto, especialista em envelhecimento saudável e estética avançada.
Segundo o profissional, esses sinais visíveis muitas vezes aparecem quando o processo interno já está avançado. “Tratar apenas a linha que incomoda pode gerar resultados artificiais. O ideal é avaliar o rosto como um todo, entendendo onde houve perda de suporte e estrutura para então reposicionar e estimular naturalmente.”
Técnicas como bioestimuladores de colágeno, preenchedores estruturais, ultrassom microfocado e protocolos de sustentação com cânulas vêm sendo cada vez mais utilizados em consultórios que priorizam resultados naturais e progressivos.
“O mais importante é enxergar o envelhecimento de forma integrada. Cada sulco ou marca é reflexo de um conjunto de mudanças que começam muito antes de serem visíveis. Por isso, prevenção e abordagem global são fundamentais”, completa Dr. Barreto.
O bigode chinês, mais do que uma marca de expressão, é um lembrete de que a beleza e a saúde caminham juntas e que um bom tratamento começa com um olhar atento às causas, não apenas aos efeitos.


