O PMMA (polimetilmetacrilato) é uma substância sintética amplamente conhecida no universo da estética. Utilizado para preenchimentos corporais e faciais, seu efeito duradouro pode ser uma vantagem quando aplicado com critério por profissionais habilitados. No entanto, o uso em excesso ou sem a devida indicação médica tem gerado preocupação entre especialistas.
A cantora e empresária Gretchen decidiu remover o PMMA que havia aplicado na região da boca há mais de 30 anos. Em entrevista ao Portal Pulsar, ela compartilhou: “O PMMA na boca pesava muito e me deixava com uma aparência mais envelhecida, cansada. Na época, fiz o procedimento há mais de 30 anos e, naquele tempo, era chamado de metacrilato.”
Nos últimos anos, casos de complicações envolvendo a substância têm se tornado mais frequentes, principalmente em situações em que o produto foi aplicado por profissionais não especializados ou em áreas inadequadas. Entre os riscos relatados estão inflamações, fibroses, alterações no contorno facial e envelhecimento precoce.
Apesar disso, o PMMA segue autorizado pela Anvisa e pode ser utilizado em contextos médicos específicos, como correções faciais em pacientes com HIV, reconstruções e outras indicações bem delimitadas. A chave está no bom senso, na transparência com o paciente e na escolha de profissionais experientes.
A decisão de Gretchen traz à tona uma reflexão importante: beleza e bem-estar caminham juntos quando há responsabilidade envolvida.
E, como jornalista e mulher que também tem PMMA, reconheço o valor da informação clara e sem julgamentos. Cada escolha estética deve ser feita com consciência, respeito ao próprio corpo e orientação técnica segura.


