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Seu Cérebro Pode Levar Até 8 Anos Para Superar um Ex, Revela Estudo

Você já se perguntou por que, mesmo depois de tanto tempo, aquela pessoa ainda aparece nos seus pensamentos? A ciência acaba de confirmar o que muitos já suspeitavam: o cérebro humano pode levar até oito anos para se recuperar completamente de um término amoroso significativo. Não se trata de drama, apego ou fraqueza emocional é biologia.

O estudo, conduzido por neurocientistas e psicólogos comportamentais, analisou os efeitos neurológicos de términos afetivos profundos e revelou que algumas áreas do cérebro permanecem ativadas por muito tempo após o fim de uma relação. O mais impressionante é que, mesmo quando a vida segue, novas pessoas surgem e outras prioridades ocupam espaço, certos vínculos emocionais continuam gravados de forma intensa na memória afetiva.

Isso acontece porque o amor romântico ativa as mesmas áreas cerebrais associadas ao vício em substâncias químicas como a cocaína. Quando o relacionamento termina, o cérebro entra em um verdadeiro estado de abstinência, buscando, mesmo inconscientemente, aquela sensação de recompensa emocional que antes vinha da presença do ex-parceiro.

E não importa o tempo que durou o relacionamento. O que influencia mesmo é a intensidade emocional da conexão, o grau de idealização envolvido e a forma como o rompimento aconteceu. Relações com finais abruptos, não resolvidos ou marcados por traumas tendem a deixar rastros cerebrais mais profundos.

Durante o período de recuperação, é comum que memórias voltem de forma involuntária, que haja sonhos com a pessoa, e até que certos lugares, músicas ou cheiros desencadeiem ondas de saudade e confusão emocional. Esses gatilhos são reais e fazem parte do processo de desconstrução do vínculo afetivo no cérebro.

Mas há uma boa notícia: esse tempo de cura não significa necessariamente sofrimento constante. Ele representa o tempo que o cérebro leva para dissociar emocionalmente a imagem da pessoa e reequilibrar os sistemas químicos e neurológicos ligados ao afeto. Ao longo desse período, com autoconhecimento, apoio emocional e novas experiências, é possível ressignificar a dor e transformar a memória em aprendizado.

Especialistas recomendam evitar idealizações, cortar estímulos que prolonguem o apego (como redes sociais) e buscar atividades que ajudem a criar novas associações positivas. Terapias, práticas como meditação e o simples fato de conversar com amigos de confiança também ajudam a acelerar o processo.

No fim das contas, superar um amor não é sobre esquecer. É sobre reorganizar internamente aquilo que ficou. E a ciência mostra: isso pode levar tempo às vezes, mais do que gostaríamos de admitir.

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