A medicina preventiva vive uma verdadeira revolução. O uso da inteligência artificial (IA) em hospitais e centros de pesquisa tem mostrado resultados surpreendentes na capacidade de prever doenças antes mesmo de seus sintomas surgirem.
Segundo levantamento publicado em revistas científicas internacionais, algoritmos de IA são capazes de identificar alterações mínimas em exames de imagem, como ressonâncias e tomografias, que dificilmente seriam percebidas a olho nu. Em alguns casos, é possível prever o risco de desenvolvimento de câncer, insuficiência cardíaca e doenças neurodegenerativas com até cinco anos de antecedência.
Para o médico Mauricio Viana Junior, especialista em inovação digital em saúde, “a inteligência artificial não vem para substituir o médico, mas para ampliar sua capacidade de análise. O profissional de saúde continua sendo o centro da decisão clínica, e a IA é um recurso poderoso para aumentar a precisão e a segurança no diagnóstico”.
A expectativa é que, nos próximos anos, essas ferramentas estejam disponíveis em clínicas de médio porte, democratizando o acesso à prevenção de ponta.
