Um ensaio clínico realizado pelo Imperial College London apontou que a psilocibina, substância presente em alguns cogumelos psicodélicos, pode ter efeito positivo no tratamento de pacientes com depressão resistente a medicamentos tradicionais.
No estudo, voluntários que receberam doses controladas de psilocibina, associadas a sessões de psicoterapia, apresentaram melhora significativa nos sintomas depressivos em até três meses após a intervenção.
Segundo a psiquiatra Dra. Andréa Vasconcellos, do Instituto de Psiquiatria da USP, o potencial terapêutico dos psicodélicos é promissor, mas ainda precisa de cautela. “São tratamentos que devem ser conduzidos em ambiente hospitalar, com protocolos rigorosos, para garantir segurança e eficácia. Não se trata de uso recreativo, mas de ciência aplicada à saúde mental.”
Atualmente, vários países, incluindo o Brasil, estudam protocolos clínicos para avaliar a viabilidade desse tipo de tratamento em larga escala, especialmente para pacientes que não respondem a antidepressivos convencionais.


