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Refrigerantes “Zero” Aumentam Risco de Gordura no Fígado, Aponta Estudo

Por muito tempo, os refrigerantes “zero açúcar” foram vistos como uma alternativa mais saudável às versões tradicionais, mas novas evidências mostram que o consumo frequente dessas bebidas pode trazer sérios riscos à saúde do fígado. Um estudo recente publicado na revista científica Journal of Hepatology revelou que adoçantes artificiais como aspartame, sucralose e acessulfame-K estão associados a um aumento significativo no risco de desenvolver esteatose hepática não alcoólica, condição popularmente conhecida como “gordura no fígado”.

Segundo os pesquisadores, o problema não está apenas nas calorias, mas na forma como esses adoçantes interferem no metabolismo. Eles podem alterar a microbiota intestinal, prejudicar a sensibilidade à insulina e aumentar o acúmulo de gordura nas células hepáticas. “Mesmo sem conter açúcar, essas substâncias modificam processos metabólicos essenciais e podem favorecer o aparecimento de inflamações crônicas no fígado”, explicam os autores.

O estudo acompanhou mais de 4 mil adultos ao longo de oito anos e concluiu que quem consumia bebidas adoçadas artificialmente ao menos quatro vezes por semana tinha até 30% mais chance de desenvolver gordura hepática. Além disso, a associação foi mais forte entre pessoas com sobrepeso e níveis elevados de triglicerídeos.

Os especialistas reforçam que a prevenção está na moderação. Substituir refrigerantes sejam tradicionais ou “zero” por água, chás naturais e sucos sem adição de açúcar continua sendo a melhor escolha. “A hidratação adequada e uma alimentação rica em frutas, vegetais e fibras são fundamentais para manter o fígado saudável”, conclui o estudo.

A pesquisa reacende o debate sobre o real impacto dos adoçantes artificiais na saúde metabólica e reforça a importância de hábitos alimentares equilibrados. Afinal, nem sempre o que é vendido como “zero” significa risco zero para o organismo.

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