Cientistas chamam o intestino de “segundo cérebro” e não é exagero. Pesquisas da Harvard Medical School e da Universidade de Stanford demonstram que 90% da serotonina, neurotransmissor ligado ao bem-estar, é produzida no trato gastrointestinal. O que comemos influencia diretamente o humor, a imunidade e até decisões emocionais.
A nutricionista funcional Dra. Fernanda Scheer explica que “uma microbiota desequilibrada gera inflamações silenciosas, fadiga, irritabilidade e compulsão alimentar. Tratar o intestino é tratar também a mente”.
Estudos publicados na Nature Microbiology mostram que cepas específicas de probióticos como Lactobacillus helveticus e Bifidobacterium longum reduzem marcadores de estresse em até 30%. Clínicas integrativas já adotam o conceito de psiconutrição, que combina alimentação natural, manejo do sono e reposição de microbiota intestinal para restaurar a harmonia mental.
A saúde emocional, segundo essa nova vertente, começa no prato e no equilíbrio invisível de trilhões de micro-organismos que vivem dentro de nós.


