A rotina moderna nos expõe a uma ameaça invisível: a luz azul das telas. Pesquisas da Mayo Clinic e da Universidade de São Paulo apontam que a exposição prolongada à luz de celulares e computadores acelera o envelhecimento da pele, causa manchas e altera o ritmo circadiano.
A dermatologista Dra. Juliana Neiva explica que “a luz azul estimula radicais livres que oxidam a melanina e enfraquecem as fibras de colágeno. Ela envelhece silenciosamente”. Cosméticos antioxidantes com niacinamida, vitamina E e extratos de algas marinhas vêm sendo desenvolvidos para bloquear seus efeitos.
Além disso, a exposição digital noturna reduz a produção de melatonina o hormônio do sono e afeta a regeneração celular. Especialistas recomendam filtros físicos e pausas programadas durante o dia. A estética, nesse caso, encontra a neurociência: proteger a pele é também proteger o cérebro.


