A medicina personalizada vem se consolidando como o futuro dos tratamentos clínicos, e um dos principais avanços é o uso de microdoses de medicamentos. A estratégia consiste em ajustar a dosagem de forma precisa ao metabolismo de cada paciente, reduzindo efeitos colaterais e aumentando a eficácia terapêutica.
“O conceito é oferecer o remédio certo, na dose certa, para a pessoa certa. A genética e a farmacologia de precisão estão permitindo isso”, explica o farmacologista Dr. Henrique Prado, professor da Unifesp.
Graças aos testes farmacogenômicos, é possível prever como o organismo metaboliza determinados fármacos. Essa abordagem já é aplicada em tratamentos oncológicos, psiquiátricos e cardiovasculares. Segundo o especialista, “estamos entrando em uma era em que o tratamento será tão individual quanto uma impressão digital”.


