A conexão constante com celulares e redes sociais trouxe benefícios, mas também uma epidemia silenciosa: o aumento dos transtornos de ansiedade e insônia entre jovens e adultos.
De acordo com a psiquiatra Dra. Carmita Abdo, professora da Universidade de São Paulo (USP), “a dependência digital está alterando o funcionamento cerebral. As pessoas ficam em estado de alerta contínuo, com liberação excessiva de dopamina, o que leva à fadiga mental e dificuldade de concentração”.
Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 60% dos brasileiros reconhecem sentir ansiedade ao ficar sem o celular por longos períodos. Esse comportamento, conhecido como nomofobia, já é considerado um dos novos desafios de saúde pública.
Os especialistas recomendam pausas conscientes, o chamado “detox digital”. “Não se trata de abandonar a tecnologia, mas de usá-la com moderação. Estabelecer limites para o uso de telas antes de dormir é essencial para preservar o sono e o equilíbrio emocional”, completa Dra. Carmita.


