A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu recentemente a solidão entre as prioridades globais de saúde pública, ao lado de epidemias como obesidade e doenças cardiovasculares. Estudos indicam que o isolamento social pode aumentar em até 30% o risco de infarto e AVC.
Segundo o psiquiatra Dr. Rodrigo Dantas, do Hospital Sírio-Libanês, a falta de conexões humanas prolongadas ativa áreas cerebrais relacionadas ao estresse crônico, elevando a pressão arterial e os níveis de cortisol. “A solidão não é apenas um problema emocional; é um fator biológico de adoecimento”, explica.
Programas de convivência e atividades em grupo, especialmente entre idosos, vêm sendo estudados como medidas preventivas. A meta da OMS é reduzir em 10% os índices de isolamento até 2030.


