Nos últimos anos, a ciência tem comprovado o que a humanidade sempre intuiu: a música é mais do que arte é também remédio. Em hospitais, clínicas e consultórios de psicologia, a chamada musicoterapia vem sendo usada como ferramenta complementar no tratamento de doenças mentais e até em processos de reabilitação física.
De acordo com o psiquiatra Dr. Vinícius Prado, a música atua diretamente no sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções. “Ela reduz a produção de cortisol, hormônio ligado ao estresse, e estimula neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, que geram bem-estar”, explica.
Além do impacto emocional, pesquisadores destacam que determinadas frequências sonoras podem melhorar o foco, reduzir a dor crônica e até ajudar no controle da pressão arterial. Em ambientes hospitalares, por exemplo, pacientes que ouvem músicas relaxantes antes de procedimentos cirúrgicos demonstram menor ansiedade e recuperação mais rápida.
Mais do que um simples estímulo sensorial, a música vem sendo reconhecida como uma aliada da medicina moderna capaz de curar pela emoção e harmonizar corpo e mente de forma natural.
