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O cuidado integral ao idoso: responsabilidade compartilhada

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O envelhecimento da população brasileira exige uma reflexão urgente sobre como cuidamos de nossos idosos. Este cuidado não deve ser responsabilidade isolada, mas uma ação integrada entre família, sociedade e Estado.

A família é a primeira rede de apoio. Observar sinais como passos lentos, dificuldade para sentar e levantar, ou repetição frequente de assuntos pode indicar a necessidade de intervenção profissional. O acompanhamento geriátrico e fisioterapêutico não deve ser adiado, pois a prevenção é fundamental para manter a funcionalidade e independência do idoso.

A fisioterapia integrada com estimulação cognitiva tem demonstrado resultados expressivos na manutenção da qualidade de vida. Através de avaliações específicas e testes de rastreio cognitivo, é possível identificar dificuldades e traçar planos personalizados que retardam a progressão de quadros demenciais, promovendo bem-estar e dignidade.

A sociedade precisa oferecer espaços de socialização e equipes multidisciplinares capacitadas. Fisioterapeutas, médicos, nutricionistas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais podem transformar a vida de idosos através do respeito, acolhimento e escuta qualificada, promovendo maior autonomia e expectativa de vida saudável.O Estatuto do Idoso assegura direitos fundamentais: moradia digna, saúde, benefícios a partir dos 65 anos, proteção contra violência e acesso a lazer e cultura. É essencial que esses direitos saiam do papel e se concretizem em políticas públicas efetivas.

Envelhecer não é doença, mas exige cuidado e atenção. Somente através da responsabilidade compartilhada entre família, sociedade e Estado poderemos garantir que cada história de vida chegue ao seu final com qualidade, respeito e felicidade.

Parea saber mais siga-a nas redes sociais: @dra.lucianamaimone 

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