Com a mudança brusca de temperatura e o aumento da poluição nas grandes cidades brasileiras, neurologistas têm observado um salto nos atendimentos por enxaqueca e cefaleias tensionais.
Segundo a neurologista Dra. Patrícia Coura, partículas poluentes irritam as vias respiratórias e aumentam processos inflamatórios sistêmicos, favorecendo crises intensas de dor de cabeça. “Pacientes que nunca tiveram histórico de enxaqueca estão desenvolvendo sintomas devido ao estresse ambiental”, afirma.
Além de medicações específicas, especialistas recomendam hidratação rigorosa, umidificação de ambientes e redução do tempo ao ar livre em dias de ar muito seco ou com alta concentração de poluentes.
O tema tem ganhado destaque em clínicas e hospitais, que estão adaptando protocolos para atender a demanda crescente.


