Cientistas brasileiros da UFRJ divulgaram resultados promissores sobre uma nova molécula capaz de proteger neurônios e desacelerar a progressão da doença de Alzheimer, uma das condições neurodegenerativas mais preocupantes do mundo. O estudo, realizado em parceria com laboratórios internacionais, analisou o efeito da molécula em modelos animais e em amostras de células humanas.
A substância demonstrou capacidade de reduzir inflamações cerebrais, melhorar a comunicação entre neurônios e preservar áreas responsáveis pela memória e pela orientação espacial. Embora ainda esteja em fase pré-clínica, o avanço abre caminho para uma possível terapia de nova geração.
Neurologistas explicam que o grande diferencial desta molécula está em atuar simultaneamente em múltiplos mecanismos que contribuem para o Alzheimer, e não apenas na redução de placas beta-amiloides abordagem tradicional dos tratamentos atuais. “Se os resultados se confirmarem nos próximos testes, podemos estar diante de uma das descobertas mais relevantes da última década”, afirma o neurologista fictício Dr. Felipe Morelli.
A equipe prevê que os testes clínicos em humanos possam começar nos próximos dois anos. Para famílias e pacientes, a notícia renova a esperança de tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais.
