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Infecção de garganta viral e bacteriana

Como identificar diferenças e buscar o tratamento correto

A infecção de garganta é uma das queixas mais comuns nos serviços de saúde, especialmente em períodos de clima instável. Embora muitas pessoas tratem todo desconforto da mesma forma, há distinções importantes entre quadros virais e bacterianos, que exigem abordagens diferentes. Entender esses sinais e procurar avaliação médica são passos fundamentais para um manejo seguro e eficaz.

Diferença entre infecção viral e bacteriana

As infecções virais são as mais frequentes e, geralmente, evoluem de forma mais leve. Costumam provocar dor de garganta acompanhada de outros sintomas gripais, como coriza e tosse. Já as infecções bacterianas, como a faringoamigdalite causada por estreptococos, tendem a ser mais intensas e requerem tratamento específico com antibióticos, sempre prescritos por um profissional habilitado.

Sintomas mais comuns

Infecção viral

Dor ou irritação na garganta
Tosse
Nariz entupido ou escorrendo
Febre baixa
Mal-estar leve

Infecção bacteriana

Dor de garganta intensa
Dificuldade ao engolir
Febre alta
Ausência de tosse
Placas brancas ou amareladas nas amígdalas
Inchaço dos gânglios do pescoço

Importância do diagnóstico médico

Como os sintomas podem se sobrepor, apenas um profissional médico pode confirmar a causa da infecção. O diagnóstico adequado evita o uso desnecessário de antibióticos, que não agem contra vírus e contribuem para a resistência bacteriana quando utilizados de forma inadequada. Avaliação clínica, exames rápidos e, em alguns casos, cultura da garganta auxiliam na definição do tratamento correto.

Como aliviar os sintomas

Medidas simples ajudam a reduzir o desconforto enquanto o tratamento é conduzido:

Manter boa hidratação
* Fazer gargarejos com água morna e sal
Evitar bebidas geladas ou muito quentes
Priorizar repouso
Utilizar analgésicos e antitérmicos prescritos por um médico
Umidificar o ambiente

Quando buscar atendimento imediato

Alguns sinais exigem avaliação rápida, como febre persistente, dificuldade para respirar, dificuldade severa para engolir saliva, dor que irradia para o ouvido, sinais de desidratação ou manchas na pele. Esses quadros podem indicar infecções mais graves.

Conclusão

Reconhecer os sinais de cada tipo de infecção de garganta favorece decisões mais seguras e evita automedicação. Procurar orientação médica garante o diagnóstico preciso, previne complicações e assegura um tratamento adequado e eficaz.

 

 

 

Fontes

Ministério da Saúde – Biblioteca de Saúde.
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
Mayo Clinic – Faringite e amigdalite.

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