Um relatório da Sociedade Brasileira de Cardiologia revelou que o sedentarismo ultrapassou o tabagismo como maior fator de risco para doenças cardíacas entre mulheres brasileiras. A mudança no cenário preocupa especialistas, principalmente pela rotina cada vez mais digital e pela falta de atividade física regular.
A cardiologista Dra. Ludhmila Hajjar, referência nacional na área, destaca que o corpo feminino responde de maneira ainda mais sensível à falta de movimento.
“A atividade física regular reduz inflamação, melhora circulação e protege o coração. O sedentarismo, por outro lado, acelera processos inflamatórios e aumenta o risco de infarto mesmo em mulheres jovens,” afirma.
O estudo reforça a necessidade de caminhadas, exercícios de força e acompanhamento preventivo anual. Segundo os especialistas, pequenas mudanças diárias já produzem impacto significativo na saúde cardiovascular.


