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Os riscos da exposição excessiva ao sol e os impactos na saúde da pele

Aumento da exposição solar no dia a dia

A exposição ao sol cresce de forma significativa devido a mudanças no estilo de vida, maior tempo em ambientes externos e práticas recreativas ao ar livre. Embora a luz solar seja essencial para a produção de vitamina D, o excesso representa um risco importante para a saúde da pele. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que a radiação ultravioleta é responsável por grande parte dos casos de queimaduras, envelhecimento precoce e câncer de pele no mundo.

Como a radiação ultravioleta age na pele

Os raios ultravioleta atingem as camadas da pele e desencadeiam danos celulares progressivos. A radiação UVB está associada às queimaduras solares, enquanto a radiação UVA penetra profundamente, contribuindo para o envelhecimento acelerado e para alterações no DNA das células cutâneas. A exposição contínua, mesmo em dias nublados, favorece mutações celulares que podem evoluir para lesões pré-cancerosas.

Danos imediatos e de longo prazo

Entre os efeitos imediatos estão vermelhidão, ardor, sensibilidade e queimaduras de diferentes graus. A longo prazo, a exposição sem proteção provoca manchas, rugas profundas, flacidez e perda de colágeno. O dano mais grave é o aumento do risco de câncer de pele, incluindo melanoma, considerado o tipo mais agressivo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, os diagnósticos de câncer de pele representam a maior parte dos casos de câncer registrados anualmente no país.

Grupos mais vulneráveis

Alguns grupos apresentam maior sensibilidade aos efeitos do sol. Crianças possuem pele mais fina e suscetível a queimaduras; idosos apresentam menor capacidade de regeneração celular; pessoas de pele muito clara têm menos melanina e maior tendência a danos. Trabalhadores que realizam atividades ao ar livre também enfrentam exposição prolongada, muitas vezes sem a proteção adequada.

Medidas de proteção essenciais

O uso diário de protetor solar é a forma mais eficaz de reduzir o impacto da radiação. O ideal é optar por filtros de amplo espectro, com FPS igual ou superior a 30, reaplicando a cada duas horas. Chapéus, óculos escuros com proteção UV e roupas adequadas reforçam a barreira de proteção. Evitar a exposição entre 10h e 16h, horário de maior intensidade dos raios solares, também reduz significativamente os riscos. A hidratação da pele e a realização de consultas dermatológicas regulares são medidas complementares fundamentais.

Conclusão

A exposição solar sem os devidos cuidados representa um risco real e cumulativo para a saúde da pele. A adoção de hábitos de proteção, aliada ao acompanhamento profissional, é essencial para prevenir danos e reduzir a incidência de doenças graves, incluindo o câncer de pele. Conscientizar-se sobre a importância desses cuidados é um passo decisivo para preservar a saúde e o bem-estar a longo prazo.

 

 

 

Fonte

Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer e Organização Mundial da Saúde

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