A alimentação tem um papel determinante na prevenção de doenças e no controle de inflamações no organismo. Estudos publicados na revista científica Nature Medicine apontam que o consumo de alimentos ultraprocessados está diretamente ligado ao aumento de marcadores inflamatórios no sangue, enquanto dietas ricas em frutas, vegetais, fibras e gorduras boas têm efeito protetor.
Segundo a nutricionista funcional Dra. Luiza Santos, a inflamação crônica é silenciosa, mas perigosa. “Ela é a base de diversas doenças modernas do diabetes à artrite, passando por problemas cardiovasculares. A boa notícia é que é possível reverter esse quadro com escolhas alimentares simples e conscientes.”
Peixes como salmão e sardinha, ricos em ômega-3, frutas vermelhas, cúrcuma, gengibre e azeite de oliva são alguns dos alimentos que ajudam a reduzir a inflamação. Já produtos industrializados, refrigerantes e embutidos devem ser evitados.
“O equilíbrio está em priorizar o natural e minimizar o artificial”, reforça a especialista.
Além dos benefícios físicos, uma dieta anti-inflamatória melhora o humor, o sono e a disposição, já que influencia diretamente a microbiota intestinal e a produção de serotonina o hormônio do bem-estar. Cuidar da alimentação é, portanto, um investimento não apenas na longevidade, mas também na qualidade de vida diária.


