Em meio ao crescente número de casos de falsificação de toxina botulínica no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem intensificado ações para retirar do mercado produtos irregulares e reforçar os cuidados necessários em procedimentos estéticos.
Recentemente, a Anvisa identificou lotes falsificados de medicamentos como Botox® e Dysport®, utilizados em tratamentos estéticos e terapêuticos. Esses produtos apresentavam divergências em relação aos originais, incluindo embalagens com idiomas estrangeiros e ausência de elementos de segurança, como selos holográficos e informações claras sobre o fabricante .
A preocupação com a segurança dos pacientes aumentou após a notificação de casos de botulismo associados ao uso de toxina botulínica. A Anvisa alertou que a substância, quando utilizada de forma inadequada ou falsificada, pode causar efeitos adversos graves, incluindo paralisia muscular e, em casos extremos, risco de morte .
Para garantir a segurança nos procedimentos estéticos, a Anvisa recomenda que:
A aplicação da toxina botulínica seja realizada apenas por profissionais habilitados e em estabelecimentos autorizados pela vigilância sanitária local.
Sejam utilizados exclusivamente produtos registrados na Anvisa, com verificação do número do lote, validade e autenticidade da embalagem.
Pacientes sejam informados sobre os produtos utilizados e tenham acesso às informações pertinentes antes da aplicação.
A agência também destaca a importância de denunciar qualquer suspeita de irregularidade por meio do sistema VigiMed, contribuindo para a fiscalização e prevenção de riscos à saúde pública.
Com essas medidas, a Anvisa busca assegurar que os procedimentos estéticos no país sejam realizados com segurança, qualidade e respeito à saúde dos consumidores.


