Pesquisas recentes mostram que dedicar tempo a atividades criativas como pintura, escrita, dança e música pode ajudar a retardar o envelhecimento do cérebro e preservar a saúde cognitiva. Esses estímulos fortalecem as conexões neurais, favorecem a memória, a atenção e a capacidade de resolver problemas.
Especialistas explicam que engajar-se em práticas artísticas não traz apenas prazer e bem-estar emocional, mas também funciona como um treino mental capaz de manter o cérebro ativo e resistente ao declínio natural da idade. Além disso, essas atividades reduzem o estresse e aumentam a liberação de neurotransmissores ligados à motivação e à sensação de prazer.
Para o pesquisador Carlos Coronel, PhD do Latin American Brain Health Institute e autor principal de um estudo publicado na Nature Communications, investir tempo em tarefas que estimulam a criatividade é uma forma eficaz de cuidar da mente. O levantamento revelou que pessoas que mantêm esse tipo de hábito apresentam cérebros “mais jovens” do que sua idade cronológica.
A recomendação é incluir, mesmo que por alguns minutos diários, alguma forma de expressão criativa. Tocar um instrumento, desenhar, escrever ou cozinhar de forma inventiva são exemplos simples que, com o tempo, contribuem para um cérebro mais saudável, ativo e cheio de vitalidade.
Fontes:
Nature Communications – Estudo “Creative engagement and brain aging: Associations with structural and functional resilience” (2024)
Harvard Health Publishing – “Keeping your brain young with music and art” (Harvard Medical School, 2023)
National Institute on Aging (NIA) – “Cognitive Health and Older Adults” (2023)
American Psychological Association (APA) – “How creative activities benefit mental health and cognition” (2022)
Latin American Brain Health Institute (BrainLat) – Pesquisas sobre saúde cerebral e envelhecimento cognitivo (2024)


