A bioimpressão 3D de tecidos humanos deixou de ser uma ideia futurista e já é realidade em alguns centros de pesquisa. Cientistas da Universidade de Tel Aviv conseguiram imprimir uma pequena estrutura cardíaca com vasos sanguíneos, feita a partir das próprias células do paciente. O objetivo é, no futuro, imprimir órgãos completos e compatíveis, reduzindo drasticamente a fila de transplantes.
Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mais de 40 mil brasileiros aguardam por um transplante. A expectativa é que, com a evolução da bioimpressão, esse número caia, já que os tecidos seriam produzidos sob demanda e com menor risco de rejeição.
A cirurgiã Dra. Lygia da Veiga Pereira, especialista em células-tronco, explica que a tecnologia ainda enfrenta desafios de escalabilidade, mas os avanços são rápidos. “Estamos falando de um salto científico comparável ao surgimento da penicilina. É um marco para a medicina regenerativa.”


