Cada vez mais popular entre celebridades e pacientes que buscam alternativas menos invasivas ao lifting cirúrgico, o bioestimulador de colágeno tem ganhado destaque nas clínicas dermatológicas por seus efeitos de firmeza, melhora da textura da pele e rejuvenescimento gradual.
Mas, afinal, o que é esse procedimento e o que é preciso saber antes de realizá-lo?
Os bioestimuladores são substâncias injetáveis que atuam nas camadas mais profundas da pele, estimulando naturalmente a produção de colágeno proteína responsável por manter a firmeza, elasticidade e sustentação da pele. Diferente dos preenchimentos, eles não “aumentam volume” de forma imediata, mas promovem um efeito progressivo, com resultados mais naturais.
Entre os principais ativos utilizados estão a hidroxiapatita de cálcio, o ácido polilático e a policaprolactona, cada um com características específicas e indicações personalizadas conforme o tipo de pele e objetivo do paciente.
Segundo a dermatologista Dra. Luiza Yhota, é fundamental que o procedimento seja realizado por um profissional qualificado: “Apesar de ser minimamente invasivo, o bioestimulador exige conhecimento técnico para garantir segurança, resultados harmônicos e evitar complicações”.
Os efeitos começam a ser percebidos após algumas semanas, com melhora progressiva por até seis meses, e podem durar até dois anos. O protocolo ideal varia conforme idade, grau de flacidez e área tratada como rosto, pescoço, colo, braços e até joelhos.
Contraindicações: gestantes, lactantes, pessoas com doenças autoimunes ativas ou infecções locais devem evitar o uso. Também não é recomendado combinar o bioestimulador com outros procedimentos injetáveis sem avaliação médica.
A promessa de uma pele mais firme, luminosa e jovem sem cirurgia é real mas deve vir acompanhada de informação, planejamento e orientação profissional.


