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Calor Extremo Pode Acelerar o Envelhecimento Humano, Aponta Pesquisa Internacional

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Uma pesquisa internacional publicada recentemente acendeu um alerta sobre os efeitos das mudanças climáticas na saúde humana. O estudo aponta que a exposição prolongada a ondas de calor extremo pode acelerar processos biológicos ligados ao envelhecimento, aumentando o risco de doenças crônicas e reduzindo a expectativa de vida.

De acordo com os cientistas envolvidos na investigação, temperaturas elevadas em excesso não afetam apenas o conforto físico, mas também desencadeiam alterações celulares profundas. Entre os mecanismos identificados estão o aumento do estresse oxidativo, a inflamação sistêmica e o encurtamento dos telômeros, estruturas que protegem o DNA e estão diretamente associadas ao processo de envelhecimento. “Estamos observando que o calor não é apenas um fator ambiental, mas também um acelerador silencioso do desgaste biológico”, afirma a pesquisadora norte-americana Dra. Lisa Martin, uma das autoras do estudo.

Os impactos tendem a ser ainda mais graves em populações vulneráveis, como idosos, pessoas com doenças cardiovasculares, gestantes e trabalhadores expostos a ambientes externos. Além do aumento no número de internações por desidratação e problemas respiratórios durante ondas de calor, os pesquisadores identificaram que a exposição repetida ao estresse térmico ao longo da vida pode comprometer a saúde de forma cumulativa.

Outro ponto levantado pelo estudo é que o calor extremo intensifica desigualdades sociais. Comunidades que não têm acesso a infraestrutura adequada, como moradias ventiladas, ar-condicionado ou áreas verdes, estão mais suscetíveis aos efeitos nocivos. O fenômeno já vem sendo observado em grandes cidades, onde a chamada “ilha de calor urbana” eleva ainda mais as temperaturas.

Para especialistas, a pesquisa reforça a necessidade de políticas públicas urgentes que priorizem adaptação climática, incluindo o incentivo à arborização, a ampliação de espaços de sombra e a criação de estratégias de proteção para trabalhadores expostos ao sol. Além disso, médicos recomendam medidas simples para reduzir os danos imediatos, como manter hidratação constante, evitar esforços físicos nos horários de maior calor e buscar ambientes ventilados.

A conclusão do estudo é clara: as mudanças climáticas não afetam apenas o planeta em termos ambientais, mas também impactam diretamente a biologia humana. O calor extremo, antes visto apenas como desconforto ou fator de risco momentâneo, pode se transformar em um dos grandes aceleradores do envelhecimento na era moderna.

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