Pequenas mudanças no dia a dia podem retardar o envelhecimento do cérebro e preservar a memória por mais tempo. Estudos do Instituto de Neurociência de Londres indicam que atividades simples como aprender um novo idioma, tocar instrumento ou mudar rotas habituais estimulam a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro de criar novas conexões neurais.
De acordo com o neurologista Dr. André Campos, do Hospital Israelita Albert Einstein, “a mente precisa de desafio e novidade para se manter ativa. Rotina excessiva e falta de estímulos são inimigos da cognição”. Ele recomenda pelo menos 30 minutos diários de leitura, jogos mentais ou aprendizado ativo para fortalecer o raciocínio e a concentração.
Manter o cérebro em movimento é um investimento a longo prazo. Segundo os pesquisadores, a estimulação cognitiva regular pode reduzir em até 30% o risco de declínio mental após os 60 anos.


