A ciência da longevidade está avançando em ritmo acelerado e, segundo um dos maiores especialistas do mundo, a pessoa que viverá até os 150 anos já está entre nós. A afirmação veio do Dr. David Sinclair, geneticista da Universidade de Harvard e referência global em envelhecimento saudável. Em suas pesquisas mais recentes, Sinclair tem defendido que não apenas é possível viver mais, como também viver melhor, com qualidade e funcionalidade por muito mais tempo do que se imaginava há poucas décadas.
A declaração tem gerado curiosidade e debates em todo o mundo. Afinal, estamos preparados para uma realidade onde a expectativa de vida possa ultrapassar o século e meio?
De acordo com o cientista, o envelhecimento é um processo que pode ser desacelerado e, em alguns aspectos, até mesmo revertido. Com base em avanços na epigenética, inteligência artificial, regeneração celular e novos compostos bioativos, Sinclair e sua equipe vêm demonstrando que o envelhecimento pode ser tratado como uma condição biológica modificável, e não apenas como algo inevitável.
Em entrevistas e publicações científicas, ele destaca que fatores como alimentação, sono, prática regular de exercícios, controle do estresse e uso estratégico de substâncias como resveratrol, NAD+ e metformina podem influenciar diretamente na velocidade com que envelhecemos. E os resultados não são mais restritos a testes em laboratório ensaios clínicos com humanos já estão em andamento.
Embora a previsão de viver 150 anos ainda soe futurista, o cenário não é tão distante assim. Crianças nascidas nas últimas duas décadas podem, segundo os cientistas, se beneficiar de tecnologias que ainda estão sendo desenvolvidas hoje, mas que terão impacto real nas próximas décadas. A genética, aliada à personalização de tratamentos e à prevenção de doenças crônicas, será um divisor de águas nessa nova era da saúde.
Mais do que somar anos à vida, a nova fronteira da longevidade busca somar vida aos anos. Viver mais, sim mas com vitalidade, lucidez, autonomia e bem-estar.
Enquanto isso, a mensagem dos cientistas é clara: longevidade começa agora. O futuro pode até estar mais perto do que imaginamos, mas as escolhas feitas hoje continuam sendo o principal passaporte para chegar lá.
