O Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, celebrado em 12 de novembro, tem como propósito ampliar a conscientização sobre os riscos das alterações no ritmo cardíaco e sobre a importância do acompanhamento médico regular. Mesmo publicada na véspera da data, a reflexão vale para todos os dias: cuidar da saúde do coração é uma atitude que pode salvar vidas.
O que são arritmias cardíacas
As arritmias são alterações no ritmo dos batimentos do coração, que podem se tornar acelerados, lentos ou irregulares. Essas mudanças ocorrem quando há falhas no sistema elétrico cardíaco. Em muitos casos, são silenciosas, mas podem provocar tonturas, palpitações, falta de ar e, em situações graves, morte súbita cardíaca.
A importância do diagnóstico precoce
Muitas pessoas convivem com arritmias sem perceber, o que torna o diagnóstico precoce essencial. Exames simples, como eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma e Holter 24h, ajudam a identificar alterações antes que causem complicações. Consultar o cardiologista regularmente é indispensável, sobretudo para quem tem histórico familiar de doenças cardíacas, hipertensão, colesterol alto, diabetes ou tabagismo.
Hábitos que fortalecem a saúde do coração
Alimentação equilibrada: prefira frutas, verduras, legumes, grãos integrais e reduza o consumo de sal e gorduras saturadas.
Prática de exercícios físicos: movimentar-se com regularidade melhora a circulação e ajuda no controle da pressão arterial.
Controle do estresse: manter uma boa qualidade de sono e reservar tempo para o lazer contribui para o equilíbrio emocional.
Evitar álcool e cigarro: essas substâncias aumentam significativamente o risco de doenças cardíacas e arritmias.
Monitoramento constante: medir a pressão e avaliar o colesterol com frequência permite agir antes que surjam complicações.
Consultas médicas mesmo sem sintomas
Mesmo sem sentir nada, é recomendado procurar o cardiologista uma vez ao ano — especialmente após os 40 anos. Sintomas como palpitações, desmaios, dor no peito ou fadiga inexplicável devem ser avaliados com urgência. O acompanhamento médico regular permite detectar disfunções precocemente e reduz consideravelmente o risco de morte súbita.
Conclusão
A prevenção das arritmias começa com o autocuidado e a informação. Manter hábitos saudáveis e realizar consultas periódicas são atitudes simples que garantem um coração mais forte e uma vida mais longa.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
Ministério da Saúde
Organização Mundial da Saúde (OMS)
American Heart Association (AHA)


