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Diabetes infantil cresce em todo o mundo e exige atenção dos pais e profissionais de saúde

O aumento dos casos de diabetes infantil tem preocupado especialistas em todo o mundo. A doença, que antes era mais comum em adultos, vem afetando cada vez mais crianças e adolescentes. O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado são fundamentais para garantir qualidade de vida e prevenir complicações a longo prazo.

O que é o diabetes infantil

O diabetes infantil é caracterizado pela dificuldade do corpo em produzir ou utilizar a insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de glicose no sangue. Existem dois tipos principais:

Diabetes tipo 1, o mais frequente entre crianças e adolescentes, ocorre quando o sistema imunológico destrói as células do pâncreas que produzem insulina.

Diabetes tipo 2, mais comum em adultos, vem crescendo entre jovens devido ao aumento da obesidade infantil e do sedentarismo.

Causas e fatores de risco

As causas do diabetes tipo 1 ainda não são totalmente conhecidas, mas estudos indicam a combinação de predisposição genética com fatores ambientais, como infecções virais e alterações no sistema imunológico. Já o tipo 2 está fortemente relacionado ao excesso de peso, alimentação rica em açúcares e gorduras e baixa prática de atividade física.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a má alimentação e o sedentarismo estão entre os principais fatores que impulsionam o avanço da doença em crianças.

Sintomas que merecem atenção

O reconhecimento precoce dos sinais é essencial para o diagnóstico e o início do tratamento.

Os sintomas mais comuns incluem:

Sede e fome excessivas

Urinar com frequência, inclusive à noite

Perda de peso sem explicação

Cansaço constante

Mudanças de humor e irritabilidade

Na presença desses sinais, é indispensável procurar atendimento médico o quanto antes para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.

Dados que reforçam o alerta

Segundo o Atlas do Diabetes 2024, da Federação Internacional de Diabetes (IDF), mais de 1,5 milhão de crianças e adolescentes vivem com diabetes tipo 1 no mundo. O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial, com cerca de 100 mil casos. Além disso, estima-se que a incidência global da doença aumente 3% ao ano.

Pesquisas indicam também um crescimento expressivo do diabetes tipo 2 entre jovens. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a obesidade infantil triplicou nas últimas quatro décadas, o que amplia o risco de diabetes precoce e outras doenças metabólicas.

Tratamento e controle

O tratamento do diabetes infantil exige acompanhamento médico contínuo e envolve três pilares principais:

Insulinoterapia, no caso do diabetes tipo 1, para manter os níveis de glicose sob controle

Alimentação equilibrada, com orientação nutricional e redução de açúcares simples

Atividade física regular, que melhora a sensibilidade à insulina e ajuda no controle do peso.

O uso de tecnologias de monitoramento de glicose e bombas de insulina também tem revolucionado o controle da doença, garantindo mais autonomia e conforto às crianças.

Como prevenir o diabetes infantil tipo 2

Embora o tipo 1 não possa ser prevenido, o tipo 2 pode ser evitado com hábitos saudáveis desde a infância.

Entre as medidas mais eficazes estão:

Estimular uma alimentação rica em frutas, legumes e alimentos naturais

Reduzir o consumo de refrigerantes, doces e ultraprocessados

Incentivar atividades físicas diárias, como esportes, caminhadas e brincadeiras ativas

Controlar o peso corporal e realizar exames periódicos de glicemia

A educação em saúde é uma ferramenta poderosa para prevenir o diabetes e promover qualidade de vida. Famílias informadas e acompanhadas por profissionais de saúde conseguem adotar estratégias eficazes e evitar o avanço da doença.

Cuidar da alimentação e incentivar hábitos saudáveis desde cedo é a melhor forma de garantir um futuro com mais saúde e equilíbrio para as próximas gerações.

 

 

Fontes

Federação Internacional de Diabetes (IDF) – Atlas do Diabetes 2024

Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) – Diretrizes 2023-2024

Organização Mundial da Saúde (OMS) – Relatórios sobre obesidade e doenças metabólicas infantis

Ministério da Saúde – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel Brasil)

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