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Dieta adequada para a regulação hormonal: ciência e prática

O equilíbrio hormonal é essencial para a saúde física, mental e metabólica. Alterações na produção de hormônios como insulina, cortisol, estrogênio, progesterona e hormônios da tireoide podem impactar diretamente o peso, a energia, o sono, o humor e até a fertilidade. Nesse cenário, a alimentação adequada surge como uma das principais ferramentas para modular e otimizar a função endócrina.
O impacto da nutrição nos hormônios
Insulina e metabolismo da glicose
Dietas ricas em açúcares simples e ultraprocessados elevam a glicemia rapidamente, aumentando a secreção de insulina. O excesso crônico pode levar à resistência insulínica, ganho de peso e inflamações.
Evidência científica: Estudos apontam que padrões alimentares com baixo índice glicêmico e ricos em fibras melhoram a sensibilidade à insulina (Jenkins et al., 2021 – Nutrients).
Cortisol e estresse
O estresse crônico aumenta os níveis de cortisol, associado a acúmulo de gordura abdominal e desequilíbrio imunológico. Uma dieta rica em magnésio, vitamina C e alimentos antioxidantes pode modular a resposta do cortisol.
Evidência científica: Pesquisas mostram que dietas anti-inflamatórias reduzem os níveis séricos de cortisol e melhoram marcadores de estresse oxidativo (Fardet & Boirie, 2014 – Advances in Nutrition).
Hormônios sexuais (estrogênio e progesterona)
Desequilíbrios estrogênicos podem causar sintomas como TPM, infertilidade, endometriose e menopausa desconfortável. O consumo adequado de fitoestrógenos naturais (soja, linhaça), gorduras boas (ômega-3) e antioxidantes auxilia na modulação.
Evidência científica: Revisões sistemáticas destacam que lignanas da linhaça contribuem para o equilíbrio do estrogênio e reduzem sintomas da menopausa (Pan et al., 2018 – Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism).
Hormônios da tireoide
A produção de T3 e T4 depende de micronutrientes como iodo, selênio e zinco. A deficiência desses minerais compromete o metabolismo, energia e controle de peso.
Evidência científica: O selênio está associado à melhora da função tireoidiana em pacientes com hipotireoidismo autoimune (Winther et al., 2020 – Thyroid Research).
Estratégias práticas de uma dieta reguladora hormonal
•Priorizar proteínas magras: peixes, ovos, leguminosas e carnes brancas.
•Incluir gorduras de qualidade: azeite, abacate, castanhas, sementes de chia e linhaça.
•Garantir aporte de fibras: vegetais, frutas com casca, cereais integrais.
•Micronutrientes-chave: iodo (algas, sal iodado), selênio (castanha-do-pará), zinco (sementes, carnes).
•Hidratação: consumo regular de água para suporte da desintoxicação hepática, fundamental na metabolização hormonal.

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