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Dra. Camila Ildefonso: Quando a Estética Encontra Propósito

Determinação, fé e propósito são palavras que definem a trajetória da Dra. Camila Ildefonso. Depois de enfrentar desafios financeiros que a fizeram pausar o curso de odontologia, ela voltou anos mais tarde com uma nova maturidade e uma visão muito mais clara sobre sua missão. Sua vivência como auxiliar de dentista antes da formação foi essencial para moldar uma abordagem humana e sensível, unindo técnica e cuidado com o paciente.

Hoje, a Dra. Camila se destaca por enxergar a odontologia não apenas como estética, mas como saúde e transformação de vidas. Para ela, a harmonização facial vai além da beleza: é sobre autoestima, identidade e reconexão pessoal. Nesta entrevista, ela compartilha os aprendizados de sua jornada, os desafios enfrentados no início da carreira e o impacto de ter encontrado na harmonização facial não apenas uma especialidade, mas um verdadeiro chamado profissional.

Depois de ter pausado o curso por questões financeiras, o que mais marcou para você no momento de retornar à odontologia tantos anos depois?

O que mais me marcou ao retomar o curso, tantos anos depois, foi perceber que tudo acontece no tempo de Deus. Naquele momento em que precisei pausar, eu ainda não tinha a maturidade e a visão que conquistei nesses anos. Voltar significou recomeçar com uma cabeça totalmente diferente: mais focada, resiliente e consciente do meu propósito. Entendi que cada etapa da vida tem seu porquê e que, muitas vezes, as pausas não são atrasos, mas preparações para que possamos viver o sonho com mais intensidade e sabedoria.

Sua vivência prática antes da formação: como sua experiência como auxiliar de dentista influenciou sua forma de enxergar a profissão quando voltou à faculdade?

Minha experiência como auxiliar foi extremamente marcante e influenciou muito a forma como enxergo a odontologia. Estar em contato direto com a rotina clínica me permitiu conhecer, na prática, as dores e as delícias da profissão. Aprendi a valorizar cada detalhe do atendimento, desde o cuidado técnico até a sensibilidade no olhar para o paciente. Essa vivência me trouxe não apenas conhecimento, mas também uma visão mais humana e real do que significa ser dentista e com certeza fez toda a diferença quando voltei à faculdade.

Você comenta que, antes de ser beleza, é saúde. Como transmite esse equilíbrio entre estética e cuidado integral do paciente?

Acredito que a verdadeira beleza só se sustenta quando existe saúde. Sempre transmito esse equilíbrio mostrando que a estética não pode ser dissociada do cuidado integral do paciente. Antes de qualquer procedimento, é essencial avaliar a saúde geral, porque não adianta ter um resultado bonito se a base não estiver saudável. Minha abordagem é orientar, educar e cuidar para que a estética seja consequência de um tratamento responsável. Assim, o paciente leva não apenas uma transformação visível, mas também mais qualidade de vida e autoestima.

Como foi a sensação da sua primeira harmonização facial em si mesma e de que maneira isso impactou sua decisão de seguir por esse caminho?

A minha primeira harmonização facial em mim mesma foi um divisor de águas. Mais do que a transformação estética, eu vivi na pele o quanto esse cuidado é capaz de resgatar confiança, autoestima e uma nova forma de se olhar no espelho. Foi como me reconectar com a minha identidade. Esse impacto pessoal foi determinante para que eu entendesse a força da harmonização facial e o quanto ela vai além da vaidade. Ali decidi que queria proporcionar essa mesma experiência para outras pessoas, ajudando cada paciente a se reencontrar consigo mesmo através da beleza com naturalidade e propósito.

Você mencionou que, no Paraná, a odontologia é muito desvalorizada. Quais foram os maiores desafios que isso trouxe para o início da sua carreira?

De fato, no Paraná a odontologia ainda é muito desvalorizada, e isso trouxe desafios importantes no início da minha carreira. O maior deles foi lidar com a falta de reconhecimento do verdadeiro valor do nosso trabalho. Muitas vezes, as pessoas olham apenas para o preço, sem compreender a responsabilidade, a técnica e a dedicação que estão por trás de cada tratamento. Enfrentar essa realidade me fez ter ainda mais clareza de que eu não queria ser apenas mais uma, mas sim oferecer um atendimento diferenciado, pautado em excelência e humanização. Esse desafio se tornou uma força propulsora para que eu construísse uma carreira sólida, valorizando quem entende que saúde e estética de qualidade não têm preço.

Você destacou que sua vaidade e cuidado pessoal acabaram fazendo com que as pessoas associassem sua imagem à estética. Como foi perceber que sua própria presença já atraía pacientes para essa área?

Foi muito especial perceber isso. Sempre gostei de me cuidar e valorizar minha aparência de forma saudável, e sem perceber minha própria vaidade acabou se tornando uma vitrine natural do meu trabalho. As pessoas viam em mim não apenas uma profissional, mas alguém que vivia, na prática, aquilo que pregava. Esse reflexo foi tão forte que começou a atrair pacientes interessados em estética antes mesmo de eu me posicionar oficialmente nessa área. Entendi, então, que minha presença e meu cuidado pessoal eram uma forma de transmitir credibilidade e confiança e isso reforçou ainda mais minha decisão de trilhar o caminho da harmonização facial.

Você disse que não foi você quem escolheu a harmonização, mas que ela te escolheu. Como é, na prática, sentir que essa área se tornou seu verdadeiro chamado profissional?

Quando digo que não fui eu quem escolhi a harmonização, mas que ela me escolheu, é porque realmente sinto que essa área se revelou como um chamado. Na prática, é perceber que cada atendimento vai além da técnica: é a chance de transformar histórias, devolver autoestima e ajudar pessoas a se reconhecerem de novo no espelho. A harmonização entrou na minha vida quase de forma natural, como um caminho que foi se abrindo diante de mim. Hoje eu entendo que não se trata apenas de estética, mas de identidade. É muito gratificante sentir que estou exatamente onde deveria estar, fazendo aquilo que me conecta com o meu propósito mais profundo.

Qual foi o caso mais marcante em que você percebeu que, através da harmonização facial, conseguiu transformar não apenas a estética, mas a autoestima de alguém?

Um dos casos mais marcantes foi de uma paciente que chegou muito insegura, desconectada da própria imagem e da autoestima. Ao longo do processo de harmonização, pude perceber não apenas a transformação estética, mas principalmente o impacto emocional que cada detalhe trouxe. Ver o sorriso dela se abrir, a postura se tornar mais confiante e o olhar brilhar de novo foi incrível. Momentos assim me mostram que a harmonização vai muito além da beleza: é uma ferramenta de empoderamento, de resgate da identidade e de transformação da vida das pessoas.

A trajetória da Dra. Camila Ildefonso mostra que a odontologia vai muito além do consultório: é feita de propósito, sensibilidade e transformação. Entre pausas que se tornaram preparação, desafios que se converteram em força e experiências que moldaram sua visão, ela construiu uma carreira que une ciência, estética e cuidado humano. Sua história inspira não apenas futuros profissionais, mas também todos aqueles que acreditam que a verdadeira beleza nasce da saúde, da autoestima e da coragem de recomeçar.

Foto: Jhones Proenci

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