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Dra. Karine Cunha – Médica psiquiatra Alia Atendimento Personalizado e Dedicação Ímpar Na Recuperação Dos Seus Pacientes

A aposta no acolhimento individualizado é o principal objetivo da psiquiatra Dra.Karine Cunha, uma especialista singular no que se refere à saúde mental dos seus pacientes.

O corre-corre dos dias atuais tem afetado a rotina de muitas pessoas pelo mundo afora. Diante de tanto estresse e imprevistos, alcançar o equilíbrio entre a mente e o corpo tornou-se algo essencial.

A palavra equilíbrio consta no dicionário particular da Dra. Karine Cunha. Ela é formada em Medicina pelaUNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), fez Residência Médica no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (IPq-FMUSP) e é Pós-graduada em Psiquiatria da Infância e Adolescência no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.

Nesta entrevista exclusiva para a Pulsar, a doutora fala da paixão pela sua especialidade médica, além do diagnóstico e tratamento de algumas condições neurobiológicas que afetam o emocional dos pacientes.

Quais foram os insights que motivaram a sua escolha pela Psiquiatria?

A paixão pela saúde mental vem desde a minha adolescência, iniciada através de livros e de alguns trabalhos publicados do saudoso Dr. Flávio Gikovate, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro. Ele foi um profissional que traduziu conceitos psicológicos complexos em uma linguagem simples, além de abordar temas importantes como relacionamentos afetivos, autoestima e autonomia. Seu trabalho me tocou profundamente e exerceu uma influência enorme na minha escolha profissional.

Com um número crescente de pessoas precisando desse equilíbrio mental e físico, é possível individualizar cada caso que chega à clínica?

O tratamento é sempre individualizado porque é muito comum pessoas com o mesmo diagnóstico apresentarem quadros clínicos diferentes. Além disso, é muito frequente ocorrerem comorbidades, ou seja, a pessoa apresentar dois ou mais diagnósticos concomitantemente. Na Psiquiatria é extremamente importante ouvir o paciente, analisar a sua expressão corporal e conversar com os familiares próximos. No meu consultório, os atendimentos possuem duração de uma hora e os casos são acompanhados por um período mínimo de um ano. As medicações variam de acordo com o diagnóstico, mas a regra é sempre iniciar com uma dose baixa e ajustar a medicação aos poucos até a remissão completa dos sintomas. A resposta medicamentosa também é bastante variável, alguns pacientes respondem com apenas uma medicação, outros precisam de duas ou mais medicações para um resultado satisfatório.

Você se dedica quase que exclusivamente ao atendimento no consultório particular, porém, já trabalhou em diversos serviços públicos e clínicas psiquiátricas privadas. Quais são os transtornos e condições psíquicas que você mais atende?

No meu consultório há um predomínio de transtornos depressivos e transtornos de ansiedade, especialmente síndrome do pânico e ansiedade generalizada, mas eu também atendo transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia, transtorno obsessivo – compulsivo, transtorno do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), compulsão alimentar, transtornos dissociativos e transtornos do impulso.

A depressão tem se tornado um transtorno de saúde mental grave e comum nos dias de hoje. Quais são as características dessa condição?

A depressão é uma síndrome, ou seja, é um conjunto de sintomas. Em geral caracteriza-se por tristeza, desânimo ou sensação de vazio e perda do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades. Também podem estar presentes alterações de sono e de apetite, cansaço excessivo ou falta de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, dificuldade para tomar decisões simples e dificuldade de concentração e memorização. Vale lembrar que os sintomas devem estar presentes por um período mínimo de duas semanas e trazer intenso sofrimento, além de prejuízos no trabalho e nos relacionamentos interpessoais. Podemos dizer que é uma interação entre fatores biológicos (genéticos), psicológicos e ambientais.

Nota-se que o TDAH resulta em inquietação por parte do paciente. Há outras formas de manifestação?

Sim! O TDAH se manifesta de formas e intensidades bastante distintas. É um transtorno do neurodesenvolvimento, ou seja, a pessoa já nasce com ele. As pessoas acometidas costumam apresentar muita dificuldade de manter a atenção e a concentração por tempo prolongado, se distraem com facilidade, têm dificuldade no gerenciamento do tempo e dificuldade para cumprir prazos e metas. Também podem ser impulsivas, agitadas, falarem em excesso e apresentarem dificuldade em esperar a sua vez em diversas atividades. A causa exata é desconhecida, mas existe uma interação entre fatores genéticos e fatores ambientais. É muito importante observar o comportamento em pelo menos três ambientes diferentes (trabalho, escola, vida social) para um diagnóstico mais preciso.

A clínica que você trabalha, a ELLA – Centro de Saúde Feminina, que fica próxima da estação Brigadeiro do metrô em São Paulo, atende somente pacientes mulheres?

Não! Apesar do título direcionado, eu também atendo homens, adolescentes e idosos. O que importa para mim é restaurar a qualidade de vida, estimular o equilíbrio entre o corpo e a mente, estar sempre disponível para escutar e esclarecer dúvidas e tratar o transtorno psiquiátrico de forma eficaz. Essa é a minha missão e me sinto muito realizada com a minha escolha profissional!

Foto:  Elisa Mancuzo

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