A harmonização facial vive um novo momento no Brasil. Depois de anos marcada por exageros e resultados artificiais, a tendência agora é o retorno à naturalidade. O foco está em valorizar os traços individuais, respeitar a anatomia e devolver o equilíbrio ao rosto, sem perder a expressão.
Segundo a dermatologista Dra. Sarah Brasil, doutora em dermatologia estética, o segredo está na sutileza. “Hoje a harmonização não busca transformar, mas sim restaurar. Pequenas correções em pontos estratégicos podem equilibrar o rosto e rejuvenescer de forma natural”, afirma.
Os avanços nas técnicas e nos produtos utilizados também ajudaram a mudar o conceito do procedimento. Novos preenchedores de ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno e abordagens individualizadas garantem resultados mais precisos e duradouros.
No entanto, Dra. Sarah faz um alerta: o crescimento da popularidade da harmonização atraiu muitos profissionais sem qualificação. “É fundamental procurar um dermatologista ou cirurgião plástico com título de especialista. Um erro na aplicação pode causar assimetrias e complicações sérias.”
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça essa preocupação. Dados recentes apontam que o número de atendimentos por correção de procedimentos mal executados aumentou 30% nos últimos dois anos um reflexo direto da banalização estética.


