A inteligência artificial (IA) deixou de ser apenas uma promessa futurista e já é realidade em clínicas e hospitais no Brasil. Ferramentas tecnológicas estão sendo usadas para auxiliar médicos na análise de exames, prever riscos de doenças crônicas e até sugerir tratamentos personalizados de acordo com o perfil de cada paciente.
De acordo com especialistas, o impacto mais significativo está no diagnóstico precoce. Algoritmos treinados com milhares de imagens médicas conseguem identificar alterações em exames de imagem, como tomografias e ressonâncias, com altíssima precisão. Isso não substitui o médico, mas se torna um aliado fundamental na prática clínica.
Além disso, a IA tem se mostrado eficiente na gestão de dados de saúde, otimizando o tempo de atendimento e permitindo que os profissionais se dediquem mais à escuta do paciente. Para o cardiologista Dr. João Mendes, “a inteligência artificial não vem para competir com o médico, mas para ampliar a capacidade de análise e garantir que o paciente receba um diagnóstico ainda mais seguro”.
O Brasil, segundo relatórios internacionais, já desponta como um dos países da América Latina com maior investimento nesse setor, atraindo startups e aceleradoras focadas em soluções digitais para a saúde.
