Matheus Hooks é um dos empresários mais inovadores e visionários do cenário atual, sendo o criador e responsável pela Hooks Magazine, uma publicação internacional que já conquistou mais de 40 países ao redor do mundo. Sua jornada no universo do jornalismo e do empreendedorismo teve início ainda na adolescência, quando, em meio às plataformas de blogs como Tumblr e Blogger, ele encontrou uma forma de autoexpressão e uma paixão por compartilhar seus pensamentos e opiniões. Com apenas 15 anos, Matheus deu os primeiros passos na criação de conteúdo, compartilhando, de maneira autêntica, suas ideias sobre moda e outros temas que o fascinavam.
O que começou como um hobby na juventude foi se transformando, ao longo dos anos, em uma trajetória de muito trabalho, aprendizado e desafios. O empreendedorismo, que sempre esteve presente em sua família — com seus pais atuando como empresários — foi o combustível que o impulsionou a buscar formas de rentabilizar suas criações e tornar o blog em algo mais do que apenas uma forma de expressão. Mas, como ele mesmo admite, não foi uma jornada fácil. A história de Matheus é marcada por momentos de desespero e frustração, mas também por uma enorme capacidade de reinvenção e paciência.
Hoje, com a Hooks Magazine consolidada como uma referência global, Matheus compartilha os maiores desafios enfrentados ao longo do caminho, especialmente a luta financeira e a pressão constante de gerir uma marca que cresce exponencialmente. A entrevista também revela como ele superou momentos difíceis, como crises de pânico, e como aprendeu a importância de cuidar da saúde mental para poder lidar com as exigências de uma carreira internacional.
Em nossa conversa, Matheus fala sobre os marcos que marcaram sua carreira, como as entrevistas com figuras influentes como Dua Lipa, Kendall Jenner e Shawn Mendes, que ajudaram a consolidar sua posição no cenário global. Além disso, ele compartilha sua visão de futuro, o que ainda o motiva todos os dias a inovar e expandir seus projetos, mesmo diante das dificuldades que surgem.
Prepare-se para uma entrevista inspiradora e profunda, onde Matheus Hooks revela os bastidores de sua trajetória de sucesso, seus aprendizados, e como ele continua a se reinventar constantemente para alcançar novos patamares. Vamos conferir a história de um homem que, com perseverança e paixão, transformou seus sonhos em uma realidade global.
O que te motivou a entrar no mundo do jornalismo e do empreendedorismo?
A vertente do jornalismo começou como uma forma de autoexpressão na adolescência. Eu sou da época das plataformas Blogger e Tumblr, e, naquela época, tudo era “mato”. Nessas plataformas, podíamos nos expressar, falar sobre sentimentos e sobre o que gostávamos ou não.
Aos 15 anos, abri meu primeiro blog, que começou no Tumblr, uma plataforma famosa na época. Na minha página, eu falava sobre coisas que não tinha acesso dentro de casa. Por exemplo, dava minha opinião sobre desfiles da Victoria’s Secret. O início foi, portanto, uma forma de me expressar às escondidas.
O empreendedorismo, por sua vez, já vem de família. Meus pais sempre foram empresários, meu pai, decorador, e sempre fui ensinado a construir meu próprio negócio. Desde o início do blog, eu buscava formas de torná-lo rentável, seja ganhando produtos de marcas ou recebendo convites para eventos.
Como foi sua trajetória pessoal até chegar ao sucesso com a Hooks Magazine?
Olha, sendo sincero, foi bem desesperador em certos momentos, porque eu sempre fui aquela pessoa que queria tudo para agora. No final, me frustrava com qualquer queda. Se uma ideia não dava certo de primeira, eu já trocava completamente de plano.
Foram muitos anos escrevendo como um hobby, até que decidi deixar as coisas fluírem com calma e sem desistir. A Hooks foi uma extensão dos meus sonhos de criança. Sempre sonhei em viver das minhas criações, e hoje tudo flui de forma muito certeira.
Quais foram os maiores desafios que você enfrentou nessa jornada e como os superou?
Acho que, em 13 anos nesse ramo, a maior dificuldade foi financeira. Como eu disse, foram muitos anos levando minha profissão como um hobby, tendo que trabalhar em outras áreas para conseguir manter meu sonho. Por um bom tempo, investi em outros negócios — sempre na área da moda — para suprir minhas necessidades diárias.
Eu realmente superei essa fase depois da pandemia, quando meus investimentos começaram a se “pagar” com a revista. O crescimento da Hooks nos últimos quatro anos foi absurdo. Hoje, alcançamos mais de 40 países.
Qual é o seu maior aprendizado como empresário e criador de uma revista internacional?
Acho que é a paciência e o tempo que damos ao processo. No início, tudo é muito difícil, mas depois o negócio se torna uma extensão da sua vida, quase como um membro do seu corpo.
É claro que sempre enfrentamos dificuldades diárias, mas, com o tempo, lidar com elas se torna mais simples.
Como você lida com a pressão e as responsabilidades de comandar uma marca global?
Muitas vezes, eu simplesmente não lido. Hoje em dia, conheço meus limites e sei o que posso encarar ou não. Se percebo que um trabalho pode me trazer retorno financeiro, mas, em troca, uma grande dor de cabeça, eu prefiro pular fora antes. No início da carreira, tive muitos problemas com crises de pânico por causa da pressão e do estresse. Por isso, aprendi a me cuidar, principalmente pela minha própria saúde.
Tento driblar problemas sempre que possível, mas, quando surge uma crise, procuro manter a calma e resolver da melhor forma. O mental pesa muito nessas horas, porque é essencial treinar o cérebro para se acalmar diante de qualquer sinal de estresse.
Existe algum momento ou conquista que marcou sua carreira de forma especial?
Acho que, em todo grande lançamento da revista, eu fico eufórico. Com o passar dos anos, milhares de pessoas influentes já passaram pela Hooks Magazine.
Algumas entrevistas na minha coluna são especiais porque me consolidaram no meio internacional, como a entrevista com a Dua Lipa, a conversa com a Kendall e também com o Shawn Mendes.
O que ainda te motiva todos os dias a continuar inovando e expandindo seus projetos?
Quando você cria algo original, é como se fosse um filho — você quer que ele cresça, aprenda a cada dia e alcance o sucesso. Acho que é assim que vejo a Hooks.
Todos os dias, penso: não existe caminho de volta, só existe um caminho, e ele vai para cima. Eu não tenho o luxo da escolha. E quando digo isso, não me refiro apenas à parte boa. Há momentos em que a vontade de desistir aparece, mas essa não é uma opção para mim. Então, preciso parar, meditar e seguir em frente.
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Fotos: @gutyerrez
