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Mercado da beleza Cresce no Brasil com Inovação, Protagonismo Feminino e Foco em Identidade Cultural

Foto/ Reprodução: Internet

Mesmo em meio a um cenário econômico desafiador, o setor da beleza no Brasil mostra força, reinvenção e maturidade. Impulsionado por tecnologia, empreendedorismo feminino e mudanças no comportamento do consumidor, o país consolida sua posição como um dos maiores mercados globais de cosméticos e estética, ao mesmo tempo em que exporta tendências e atrai investidores.

De acordo com o relatório mais recente da Euromonitor, o Brasil ocupa hoje o terceiro lugar no ranking mundial de consumo de produtos de beleza, atrás apenas de Estados Unidos e China. Mais do que volume de vendas, o país tem se destacado pela inovação, pela criatividade em branding e por novos modelos de negócios que integram cuidado estético, propósito e identidade cultural.

Empresas como Natura, O Boticário, Simple Organic e Sallve são apenas alguns exemplos de marcas que apostaram em ingredientes nacionais, marketing sensorial e responsabilidade ambiental para criar narrativas de consumo que vão além da estética, dialogam com pertencimento, brasilidade e bem-estar emocional.

Segundo a consultoria Ásterès, o setor movimenta cerca de 7,1 milhões de empregos no país, entre diretos e indiretos, e responde por aproximadamente 1,8% do PIB brasileiro. O dado é significativo. A beleza no Brasil não é apenas uma questão de vaidade. É um ativo econômico e cultural de peso.

A exportação de cosméticos também reforça essa força de mercado. Em 2024, mais de 170 países receberam produtos fabricados em território nacional, totalizando mais de R$ 884 milhões em negócios internacionais. A presença brasileira em feiras como a in cosmetics Global 2025 gerou expectativa de mais de 21 milhões de dólares em contratos nos próximos 12 meses, consolidando a reputação do país como referência em ingredientes tropicais, sensoriais e formulações voltadas à pele diversa, reflexo direto da pluralidade genética do povo brasileiro.

O comportamento do consumidor também mudou. Em vez de luxo ostensivo, cresce o interesse por produtos multifuncionais, que combinem beleza com saúde e autocuidado. O chamado luxo silencioso chegou às prateleiras. Menos brilho, mais experiência. Séruns, tônicos, óleos faciais e itens veganos estão entre os mais vendidos nas principais redes varejistas.

Além disso, startups fundadas por influenciadoras e médicas vêm protagonizando um novo capítulo nesse mercado. Marcas como WePink e PinkCheeks são exemplos de como o empreendedorismo feminino encontrou espaço na beleza para aliar presença digital, engajamento e lucratividade. No caso da WePink, o faturamento ultrapassou 10 milhões de reais logo nos primeiros meses de operação, apostando em live commerce, identidade visual coerente e marketing afetivo.

Outro fenômeno em expansão é o da estética médica de alta performance, com clínicas apostando em protocolos integrados, tecnologia regenerativa e comunicação de autoridade. O consumidor deixou de buscar apenas procedimentos rápidos e baratos. Ele busca segurança, acompanhamento personalizado e posicionamento ético por parte dos profissionais.

Por isso, médicos e especialistas que se comunicam com clareza, mostram bastidores e educam sua audiência se destacam no cenário digital. O novo luxo no mercado da beleza é a confiança.

A beleza no Brasil sempre foi mais do que estética. Ela é expressão, território e potência econômica. Ao observar de perto a movimentação do setor, nota-se um amadurecimento que não é apenas de consumo, mas de consciência. Marcas que antes apostavam em fórmulas prontas agora precisam contar histórias. Profissionais que se posicionam com verdade se tornam líderes de opinião. O que o Brasil exporta hoje não são apenas fragrâncias e cores. É a nossa capacidade de transformar diversidade em potência criativa. E isso, quando feito com estratégia e propósito, não tem concorrência.

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