O setor de estética e beleza no Brasil vive um momento de consolidação e crescimento acelerado. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o país já ocupa a 4ª posição no ranking mundial de consumo de produtos e serviços de beleza, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão.
A previsão é que até 2026 o mercado movimente mais de R$ 60 bilhões no Brasil, impulsionado pela busca por procedimentos minimamente invasivos, pela expansão de clínicas especializadas e pela maior inclusão do público masculino nesse universo.
O economista especializado em saúde e negócios Dr. Leandro Farias comenta essa transformação:
“Se antes estética era vista como luxo, hoje é entendida como investimento em autoestima, saúde mental e até posicionamento profissional. Cada vez mais homens e mulheres enxergam esses cuidados como parte da vida moderna, o que sustenta o crescimento do setor.”
Além do público final, o mercado também atrai empreendedores. Clínicas de bairro, franquias de estética e novos modelos de negócios surgem todos os meses, aproveitando a demanda aquecida. Startups de tecnologia, que desenvolvem softwares de gestão e marketing para clínicas, também crescem junto com esse movimento.
Internacionalmente, o Brasil é visto como referência em técnicas avançadas e mão de obra qualificada. Profissionais brasileiros marcam presença em congressos internacionais, exportando conhecimento e atraindo pacientes estrangeiros que buscam turismo estético.
O futuro, segundo os especialistas, será marcado pela integração entre estética, tecnologia e bem-estar, com protocolos personalizados que unam saúde, beleza e qualidade de vida em uma única experiência.


