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O Menino Que Trocou o Vício Pelos Livros E o Que Isso Revela Sobre o Cérebro em Recuperação

Abundant collection of antique books on wooden shelves generated by artificial intelligence

Em um mundo onde o vício em telas, jogos e até substâncias atinge crianças e adolescentes cada vez mais cedo, uma história tem chamado atenção nas redes sociais e emocionado educadores e profissionais da saúde mental: a de um menino que trocou o vício pelo universo dos livros e encontrou, nas páginas, um caminho de cura.

Diagnosticado com transtorno de ansiedade e com sinais claros de dependência digital, o garoto de 12 anos vivia isolado, com baixa autoestima e fortes crises emocionais. A virada aconteceu quando, durante um processo terapêutico, foi incentivado a experimentar a leitura como forma de aliviar a ansiedade e reconstruir o foco.

O que parecia uma sugestão simples se tornou uma revolução. Aos poucos, os livros deixaram de ser um desafio e passaram a ser refúgio. Em vez de buscar dopamina em cliques e notificações, ele passou a encontrá-la em tramas, personagens e mundos imaginários.

“O cérebro em recuperação precisa de estímulos saudáveis para substituir o circuito de recompensa viciado. A leitura tem esse poder: além de entreter, ela exige concentração, ativa áreas cognitivas profundas e promove sensação de realização pessoal”, explica a neuropsicóloga Dra. Antonela Marques.

A história revela algo que a ciência já vem investigando: o cérebro é plástico. Ou seja, ele pode se reconfigurar especialmente durante a infância e adolescência desde que receba novos estímulos consistentes. A substituição de um hábito nocivo por uma atividade construtiva não apenas reduz os sintomas da abstinência, mas também melhora o funcionamento emocional, social e escolar.

Mais do que uma narrativa inspiradora, o caso reacende uma discussão urgente: como estamos alimentando o cérebro das novas gerações? Com hiperestimulação digital ou com ferramentas que realmente fortalecem a mente?

Hoje, o menino não apenas lê com frequência como também começou a escrever suas próprias histórias. Um sinal claro de que, quando se encontra o estímulo certo, o cérebro responde com potência e esperança.

Ler não é fuga: é construção. E, para alguns, pode ser o primeiro passo rumo à liberdade.

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