Por muito tempo, cuidar do coração foi sinônimo de controlar colesterol e pressão. Hoje, a cardiologia integrativa vem mostrando que as emoções têm impacto direto sobre a saúde cardíaca.
O cardiologista Dr. Marcelo Passos, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, explica: “O estresse contínuo libera adrenalina e cortisol, hormônios que elevam a pressão arterial, aumentam o risco de arritmias e favorecem o acúmulo de gordura nas artérias”.
Um estudo publicado no European Heart Journal revelou que pessoas que vivem sob altos níveis de estresse emocional têm o mesmo risco cardiovascular de quem fuma regularmente.
Técnicas como mindfulness, respiração consciente e meditação guiada já são recomendadas como terapias complementares em clínicas cardiológicas.
O equilíbrio emocional, segundo os especialistas, é um dos pilares mais subestimados da saúde cardíaca. “Cuidar do coração é, também, aprender a desacelerar”, resume o Dr. Marcelo.


