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Planos De Saúde Vão Cobrir Dois Novos Medicamentos Para Lúpus A Partir De Novembro

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou uma decisão histórica: a partir de 3 de novembro de 2025, os planos de saúde serão obrigados a incluir em sua cobertura dois medicamentos destinados ao tratamento do lúpus eritematoso sistêmico (LES). 

Quais medicamentos serão cobertos

Os remédios que passam a integrar o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde obrigatórios são:

  • Anifrolumabe – indicado para pacientes adultos com LES que apresentam episódios frequentes da doença, com muitos sintomas mesmo após o uso do tratamento padrão. 

  • Belimumabe – também para LES em adultos com alto grau de atividade da doença, quando os tratamentos tradicionais não estão sendo suficientes. 

 

Até agora, o belimumabe já estava coberto para casos específicos de nefrite lúpica (uma complicação renal do lúpus). A novidade é que ele será disponibilizado para uso mais amplo em LES, e o anifrolumabe é incluído pela primeira vez. 

Quem será beneficiado

Segundo estimativas da ANS, cerca de 2 mil pessoas com plano de saúde serão diretamente contempladas com essas inclusões. 

A medida atende pacientes adultos que, mesmo com terapias padrão, continuam a ter episódios frequentes ou manifestações intensas da doença. Ou seja, não se trata de casos leves, mas sim de pessoas com envolvimento mais ativo ou grave do lúpus. 

A importância da mudança

O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença autoimune crônica que pode afetar vários órgãos e tecidos do corpo. Quando não controlada adequadamente, a inflamação causada por LES pode provocar danos irreversíveis, afastamento das atividades cotidianas e impacto na qualidade de vida. 

A obrigatoriedade da cobertura desse tratamento pelos planos de saúde representa um passo importante no acesso a terapias modernas que antes estavam fora do alcance da maioria dos pacientes por limitações financeiras. Para muitos, pode significar menos complicações, melhor controle da doença e menos hospitalizações ou tratamentos de suporte. 

Como vai funcionar na prática

  • A partir de 3 de novembro de 2025, operadoras de planos privados de saúde precisarão disponibilizar os remédios anifrolumabe e belimumabe para os pacientes elegíveis, conforme critérios clínicos. 

  • Estes medicamentos não substituem tratamentos tradicionais em casos leves, mas são opções para pacientes com manifestações persistentes ou intensas, quando os tratamentos convencionais não surtiram efeito suficiente. 

  • Será necessário seguir protocolos de diagnóstico e prescrição, bem como documentação médica que comprove que o paciente se enquadra nos perfis de uso de cada medicamento. A ANS informou que os critérios técnicos para uso estão baseados em evidências clínicas. 

 

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