A busca por harmonia facial tem levado cada vez mais pessoas a procurarem procedimentos para corrigir ou valorizar o formato do nariz. Nesse cenário, dois métodos têm ganhado destaque: a rinoplastia e a rinomodelação. Embora o objetivo de ambos seja melhorar a estética nasal, os procedimentos são bem diferentes tanto na técnica quanto nos resultados.
A rinoplastia é uma cirurgia plástica realizada em ambiente hospitalar, geralmente sob anestesia geral. Ela permite alterações estruturais profundas no nariz, como redução de dorso, correção de desvio de septo ou reposicionamento da ponta nasal. Por ser uma cirurgia, envolve cortes, período de recuperação e resultados permanentes.
Já a rinomodelação é um procedimento não cirúrgico, feito em consultório, com o uso de preenchedores à base de ácido hialurônico. A técnica permite pequenas correções, como levantar a ponta, disfarçar um “calo” no dorso ou alinhar imperfeições. O resultado é imediato, mas temporário dura em média de 12 a 18 meses.
Segundo a cirurgiã plástica Dra. Mariana Costa, é comum que pacientes confundam as duas opções. “A rinomodelação é uma ótima alternativa para quem busca mudanças sutis e rápidas, sem cirurgia. Mas quando há necessidade de correção funcional ou grandes alterações, só a rinoplastia pode oferecer esse resultado”, explica.
Outra diferença importante está nos riscos e na recuperação. Enquanto a rinomodelação é considerada minimamente invasiva e com baixa chance de complicações, a rinoplastia exige mais cuidados no pós-operatório e envolve maior tempo de afastamento das atividades.
Antes de optar por qualquer procedimento, a orientação é sempre buscar avaliação com um profissional qualificado. Entender os limites de cada técnica e alinhar expectativas é essencial para garantir segurança e satisfação com o resultado.
Seja com agulhas ou bisturi, o mais importante é que a escolha respeite a individualidade do paciente e, claro, seja feita com responsabilidade.
