O trabalho nunca mais foi o mesmo desde a pandemia e as empresas estão sentindo os efeitos dessa mudança também na saúde mental de seus colaboradores. Em 2025, o modelo híbrido se consolidou, mas trouxe novos desafios: a sensação de isolamento, o excesso de horas conectadas e a falta de fronteiras entre vida pessoal e profissional.
Um estudo da Business Group on Health, divulgado no início de 2025, mostra que 9 em cada 10 companhias nos Estados Unidos já investem em programas de apoio psicológico. No Brasil, o cenário segue a mesma tendência: empresas adotam aplicativos de terapia, semanas de saúde emocional e treinamentos de liderança empática. “As pessoas estão adoecendo em silêncio, e o RH moderno precisa olhar para isso com estratégia e sensibilidade”, explica a psicóloga organizacional Lívia Monteiro.
Além da saúde mental, o trabalho híbrido reacendeu a discussão sobre ergonomia e fadiga digital. A ausência de pausas, a falta de interação humana e o excesso de reuniões virtuais aumentam o risco de ansiedade e burnout. Especialistas defendem políticas corporativas mais humanas, baseadas em confiança e flexibilidade. A nova geração de profissionais quer propósito, equilíbrio e um ambiente que os reconheça como indivíduos não apenas como resultados
