O sedentarismo, já conhecido como vilão do coração e do metabolismo, agora também é apontado como um dos novos fatores de risco globais para o desenvolvimento de câncer. De acordo com um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que cerca de 10% dos casos da doença no Brasil estejam relacionados à falta de atividade física.
A oncologista Dra. Marina Prado explica que o movimento corporal regular ajuda o organismo a controlar inflamações e a equilibrar hormônios ligados ao crescimento celular. “A atividade física estimula a imunidade e melhora o metabolismo, reduzindo o risco de câncer de mama, cólon, pulmão e pâncreas”, afirma.
Os especialistas recomendam ao menos 150 minutos de exercícios moderados por semana, o que pode incluir caminhadas, dança, ciclismo ou qualquer prática que movimente o corpo e traga prazer. A mensagem é clara: o sedentarismo não é apenas um hábito ruim, mas um fator que ameaça a saúde global e o melhor remédio continua sendo o movimento.
