Dormir bem é um dos pilares mais subestimados da saúde moderna. Em um mundo em que o excesso de estímulos virou rotina, o corpo reage pedindo pausa. E essa pausa tem nome: sono reparador.
De acordo com a médica do sono Renata Silveira, o descanso adequado é o que permite ao organismo reorganizar funções vitais, regular hormônios e restaurar o equilíbrio emocional.
“Dormir menos de sete horas por noite altera o humor, reduz a concentração e compromete o sistema imunológico”, explica.
O que define um sono de qualidade
A quantidade ideal varia conforme a idade e o estilo de vida, mas especialistas concordam que a regularidade é mais importante do que a duração isolada. Manter horários semelhantes para dormir e acordar ensina o corpo a respeitar o próprio ritmo.
O ambiente também é determinante. Luz baixa, temperatura amena e ausência de telas ajudam o cérebro a entender que é hora de desligar. A exposição à luz azul de celulares e computadores reduz a produção de melatonina, o hormônio que induz o sono.
Hábitos que favorecem o descanso
Evitar cafeína e bebidas alcoólicas nas horas que antecedem o sono.
Fazer refeições leves à noite.
Reservar alguns minutos para leitura, respiração ou meditação.
Reduzir estímulos visuais e sonoros no quarto.
O impacto de dormir bem
Dormir não é apenas recuperar energia. É um processo ativo de reparação. Durante o sono profundo, o corpo libera substâncias que fortalecem o sistema imunológico e equilibram o metabolismo. Além disso, o cérebro processa memórias e emoções, o que melhora a clareza mental no dia seguinte.
Como resume a médica: “Cuidar do sono é cuidar da saúde em silêncio. É nele que o corpo se reorganiza e a mente encontra o equilíbrio que o dia tira.”


