Um novo estudo chamou a atenção da comunidade médica e tecnológica: pesquisadores descobriram que o Apple Watch, popular smartwatch da Apple, é capaz de detectar a gravidez com até 92% de precisão, muitas vezes antes mesmo dos testes laboratoriais convencionais indicarem o resultado.
A descoberta veio a partir da análise de dados contínuos coletados pelo relógio, como temperatura corporal, variações na frequência cardíaca, padrão de sono e outros sinais fisiológicos. Os pesquisadores perceberam que, logo após a concepção, o corpo da mulher passa por mudanças sutis, mas consistentes e os sensores do Apple Watch conseguem capturar esses sinais.
Embora o relógio não seja oficialmente um dispositivo médico para diagnóstico de gravidez, o avanço reforça o potencial dos dispositivos vestíveis na área da saúde preventiva. Além de monitorar ciclos menstruais, níveis de estresse e qualidade do sono, os smartwatches podem se tornar aliados valiosos na identificação precoce de alterações hormonais e metabólicas.
Especialistas, no entanto, alertam que o uso do relógio deve ser complementar, e não substitutivo, aos testes tradicionais e ao acompanhamento médico. A identificação precoce de uma possível gravidez pode, no entanto, incentivar uma busca mais rápida por exames e cuidados adequados.
A pesquisa abre caminho para novos usos da tecnologia no monitoramento reprodutivo e levanta discussões sobre privacidade de dados, regulamentações e acesso a esse tipo de recurso, que ainda está disponível a uma parcela limitada da população.
Com essa nova função, o Apple Watch reafirma seu papel crescente na interseção entre tecnologia e saúde e mostra que o futuro da medicina pode estar, literalmente, no pulso.
