O uso da toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, já não é mais sinônimo de rosto paralisado ou sem expressão. Cada vez mais, pacientes e profissionais buscam resultados sutis, que suavizam linhas de expressão sem comprometer a naturalidade.
Segundo o dermatologista Dr. Henrique Valença, o segredo está na avaliação individualizada e na aplicação precisa. “O efeito congelado acontece quando se bloqueia totalmente a ação dos músculos faciais. Hoje, a tendência é preservar parte dessa movimentação, aplicando doses estratégicas apenas nas áreas necessárias”, explica.
O tratamento funciona bloqueando temporariamente a contração muscular, reduzindo rugas dinâmicas aquelas que aparecem ao sorrir, falar ou franzir a testa. A diferença está na abordagem: em vez de “apagar” todos os movimentos, o objetivo é apenas suavizá-los, mantendo a expressão viva e harmônica.
Além da técnica, a conversa entre paciente e profissional é essencial. Definir expectativas, entender a rotina e respeitar a anatomia individual garantem um resultado mais elegante e duradouro.
Outra recomendação é evitar reaplicações muito próximas e respeitar o intervalo seguro entre as sessões. Assim, a musculatura mantém parte da sua função, evitando rigidez excessiva.
Para quem teme o aspecto artificial, a boa notícia é que, com a técnica correta, o botox pode ser um aliado da autoestima sem comprometer a autenticidade da expressão. Afinal, rejuvenescimento e naturalidade podem e devem caminhar juntos.
