O hábito de usar o celular até tarde da noite pode estar afetando mais do que a qualidade do sono. De acordo com um estudo da Universidade de Stanford, a exposição prolongada à luz azul das telas está associada ao aumento de distúrbios do sono e ao agravamento de quadros de ansiedade.
O neurologista do sono Dr. Henrique Barbosa, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica: “A luz azul inibe a produção de melatonina, hormônio responsável pela indução do sono. Além disso, o excesso de estímulos digitais mantém o cérebro em estado de alerta, dificultando o descanso adequado”.
Para minimizar os efeitos, especialistas recomendam desligar aparelhos ao menos uma hora antes de dormir e adotar medidas de higiene do sono, como leitura leve ou meditação. Essas práticas podem melhorar a qualidade do sono e reduzir os impactos negativos na saúde mental.


