O século XXI marcou uma transição importante: o foco da medicina deixou de ser apenas prolongar a vida para buscar vitalidade, energia e funcionalidade. O conceito de healthspan ou “tempo de vida saudável” substitui o antigo ideal de longevidade, colocando o bem-estar como prioridade.
Centros de medicina preventiva e longevidade se multiplicam pelo Brasil, oferecendo desde terapias hormonais até programas personalizados de sono, alimentação e controle do estresse. De acordo com o relatório Wellness & Aging 2025, da consultoria GlobalData, o mercado de longevidade movimentará mais de US$ 800 bilhões até 2030. “As pessoas não querem viver mais, querem viver bem. E isso muda completamente o papel do médico e do paciente”, afirma a geriatra Dra. Helena Sanches.
Pesquisas apontam que o segredo da longevidade não está apenas nos tratamentos, mas em hábitos simples: alimentação equilibrada, atividade física regular, sono de qualidade e propósito de vida. O envelhecimento saudável deixou de ser um sonho distante tornou-se uma meta científica, social e pessoal.


